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16 de fevereiro de 2016A Octo foi até o Japão para trazer uma visão diferente da arquitetura que conhecemos. Falemos um pouco sobre uma das obras do arquiteto Hiroshi Hara, o Umeda Sky Building. Inaugurado em 1993, o edifício é um dos marcos da cidade de Osaka, no Japão.
Quase completamente destruída por bombardeios na segunda guerra mundial, a cidade de 2,5 milhões de habitantes que vimos é contemporânea em todos os aspectos, dos costumes aos edifícios, diferentemente de Quioto, por exemplo.
O tour começa pelos jardins que rodeiam o edifício, de desenho original do arquiteto paisagista Motoo Yoshimura. Um dos destaques nesse trecho é a horta comunitária em frente ao acesso principal, com o seu desenho sinuoso.
Mais recentemente, em 2013, foi feita uma intervenção nesses jardins, uma enorme parede verde de 78 metros de comprimento por 9 metros de altura, feita com uma tela de aço e um sistema de jardineiras metálicas internas ocultas. Desenhado pelo premiado arquiteto Tadao Ando para sua cidade natal, o jardim vertical, por suas dimensões e seus grandes furos retangulares evidencia mais ainda a simplicidade e leveza da obra.
Chegando ao edifício Umeda, em uma primeira visada, além de sua altura, nos impressionou bastante a ligação nos andares próximos a cobertura entre as duas torres, chamada de jardim flutuante, cuja estrutura quadrada de 54 metros de vão foi montada no chão e erguida até o seu local atual. O enorme pórtico arrematado por essa estrutura dá a incrível sensação de se estar em um espaço interno com um pé-direito de 173 metros.
Ao subir pelo elevador panorâmico, pela parte de dentro do pórtico e posteriormente por duas escadas rolantes que atravessam o abismo entre as torres (imagem 7), além da bela vista da cidade, pode-se desfrutar de restaurantes e um mirante, dispostos em torno de um átrio redondo revestido com uma pele de vidro, que gera uma interessante reflexão facetada do céu.
Que grande exemplo, temos dos nossos colegas na terra do sol nascente! Do projeto à execução, um cuidado e dedicação que vai da experiência geral proporcionada pelo espaço aos detalhes. É inspirador o quanto eles conseguem manter elementos da arquitetura tradicional, porém contextualizados ao nosso tempo. Resguardando as limitações tecnológicas, climáticas, e demais problemáticas do nosso contexto, certamente há muito que aproveitar em nossos projetos! Em breve postaremos mais sobre essa viagem.